A escultura
Vinte e seis mil anos atrás, na República Checa, um dos nossos antepassados da idade do gelo selecionou um pedaço de marfim de um mamute e esculpiu este retrato enigmático de uma mulher - o mais antigo já encontrado. Ao olhar para estes artefatos como obras de arte, em vez de achados arqueológicos, uma nova exposição no Museu Britânico, em Londres espera nos ajudar a ver os seus criadores com novos olhos.
Os ancestrais humanos datam de milhões de anos, mas os primeiros indícios da mente humana produzir imagens simbólicas como uma forma de expressão criativa não pode ser muito mais velho do que 100.000 anos. Essa evidência vem da África: esta exposição explora o amanhecer da arte com seu representante na Europa e mostra que mesmo antes de as pinturas notáveis das cavernas de Lascaux, na França, os seres humanos foram capazes de fazer um trabalho tão sutil quanto o rosto expressivo acima.
"Ao olhar para as mais antigas esculturas e desenhos europeus estamos olhando para a história profunda de como o nosso cérebro começou a armazenar, transformar e comunicar idéias como imagens visuais", diz Jill Cook, curador da mostra. "A exposição vai mostrar que podemos reconhecer e apreciar essas imagens. Mesmo que suas mensagens e intenções estejam perdidas, a habilidade e talento de quem as escupiu, quando e onde a fizera ainda vai surpreender o espectador."
Cook aponta para uns 23.000 anos para uma escultura figurativa em marfim retirada de um mamute de Lespugue, França, que também está na exposição.
( via newscientist.com )
Fonte: disclose
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